Quando comecei a pensar em levar meus filhos para viver uma experiência educacional fora do Brasil, uma dúvida não saía da minha cabeça: será que mudar de país em grupo vale mesmo a pena? Com o coração dividido entre o medo da instabilidade e a vontade de criar memórias únicas em família, mergulhei em pesquisas e nas experiências de quem já fez esse caminho.
O novo perfil das famílias brasileiras e como isso afeta os planos de estudar fora
O Censo 2022 do IBGE mostrou algo que me chamou a atenção: menos da metade das famílias brasileiras têm a formação clássica de casal com filhos. As formas de viver juntos estão mudando. Isso faz com que, ao pensar em um intercâmbio familiar, seja preciso considerar diferentes configurações e necessidades – principalmente quando adolescentes estão envolvidos.
Na minha experiência, adolescentes costumam pedir mais espaço para autonomia, mas também enfrentam inseguranças durante a transição. Por isso, vejo que o planejamento precisa envolver toda a família, ouvindo o desejo de crescimento pessoal de cada um.
Os principais benefícios de levar os filhos para estudar no exterior
Depois de conversar com várias famílias e analisar relatos, percebi que quando crianças e jovens vão juntos para outro país existe uma soma de vantagens que vai além do simples aprendizado escolar. Destaco as que mais aparecem nas histórias que ouvi:
- Vivência de outra cultura: Aprender não fica restrito à sala de aula. O cotidiano, os novos amigos e os hábitos locais viram, todos os dias, uma aula prática de respeito à diversidade.
- Fortalecimento dos laços familiares: É curioso, mas nessas mudanças, os vínculos da família costumam ficar mais fortes. A novidade aproxima, une nos desafios e cria memórias inesquecíveis.
- Aceleração do aprendizado de idiomas: Estar imerso no idioma local faz a diferença, principalmente para filhos adolescentes. Eles pegam o jeito da língua nas pequenas situações do dia a dia.
- Desenvolvimento de autonomia: Novos contextos exigem que cada um se vire um pouco mais por si. E é bonito de ver o quanto crescem em responsabilidade.
Viver em outro país transforma a família inteira, não só quem vai para estudar.
Segundo matéria do Ministério do Turismo, viajar em família amplia o repertório cultural e fortalece os laços, servindo não apenas para adquirir conhecimento, mas também para criar uma rotina mais conectada.
Quais são os maiores desafios para famílias com filhos adolescentes?
Levar adolescentes pode ser empolgante, mas é vital lembrar dos principais obstáculos deste perfil de intercâmbio em grupo. Listei os desafios mais citados pelas famílias que conversei e algumas ideias de como lidar com eles:
- Adaptação social: Adolescentes, especialmente, sentem saudade de amigos e paises. Busque envolver seus filhos no processo, mostrando que manter contato online com amigos do Brasil é possível.
- Diferenças no sistema educacional: A metodologia de ensino em países como Austrália e Nova Zelândia, onde a OzDream atua, costuma ser mais participativa. Prepare-se para ajudar na transição escolar.
- Questões emocionais: Mudanças podem gerar ansiedade. Compartilhar sentimentos em família ajuda bastante. Apoio psicológico, em alguns casos, é recomendável.
- Rotina familiar redefinida: Todo mundo terá que se acostumar com novas dinâmicas, horários e responsabilidades. Defina funções e inclua todos nas decisões.
Quando o intercâmbio familiar realmente vale a pena?
Resolvi resumir, a partir dos relatos e das pesquisas mais recentes, situações em que levar todos para um novo destino faz sentido e é, sim, uma ótima escolha:
- Quando os objetivos educacionais, pessoais e profissionais são compartilhados por todos;
- Se existe uma abertura para adaptação à rotina e cultura local;
- Quando a família está disposta a ampliar horizontes juntos;
- Se o desejo de ter experiências autênticas prevalece sobre o medo do desconhecido;
- Quando há estrutura (financeira e emocional) para lidar com desafios da mudança;
- Se o apoio de uma comunidade no destino é garantido, como a rede de Dreamers da OzDream, que acolhe brasileiros que chegam à Austrália e Nova Zelândia.
Já conversei com famílias que relataram transformações profundas nos laços e nos projetos pessoais dos filhos. Em especial entre adolescentes, a experiência internacional pode ser decisiva na autoconfiança, no preparo para o vestibular ou na escolha de curso e carreira.
Troca cultural e acolhimento: experiências que fazem diferença
Em minhas pesquisas, vi como o acolhimento por famílias locais e o contato com outras nacionalidades enriquecem ainda mais a vivência internacional. Um bom exemplo é o Programa Família Acolhedora, relatado pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Nesses casos, adolescentes participam de trocas de experiências, evoluem no idioma e criam laços afetivos fora do círculo familiar.

Quando tomei conhecimento dessa prática, percebi que integrar-se a uma comunidade acolhedora pode ser um divisor de águas na adaptação de adolescentes e dos pais.
Como planejar um intercâmbio familiar sem estresse?
Em minha opinião, o segredo está em unir estratégia, informação e apoio especializado. Para quem está começando a pensar em estudar fora com toda a família, destaco passos práticos:
- Pesquisar sobre o destino, escolas e estilo de vida;
- Elaborar um plano financeiro claro e realista;
- Conversar bastante com os filhos, alinhando expectativas e ouvindo dúvidas;
- Buscar suporte profissional, como as soluções personalizadas da OzDream;
- Planejar a chegada: moradia, escola, adaptação cultural e integração à comunidade.
Tenho visto que o suporte de quem já fez a transição, aliado à tecnologia – como o app e a inteligência artificial DreamMate, que oferecemos na OzDream – tornam o caminho mais leve. Saber que não estamos sozinhos faz toda a diferença.

Vale mesmo a pena viajar e estudar juntos?
Creio que sim, desde que o projeto seja construído em família e adaptado à fase dos filhos. O intercâmbio entre pais e filhos proporciona benefícios de longo prazo, principalmente para adolescentes que ganham confiança, domínio do idioma e visão de mundo – tudo isso com o apoio e carinho de quem mais importa.
Viajar, aprender e amadurecer juntos cria laços e memórias que duram para sempre. Em um mundo tão conectado, transformar o sonho de estudar em outro país em uma experiência coletiva é, ao meu ver, um passo corajoso e recompensador.
Se você deseja planejar esse novo capítulo na vida da sua família e quer um apoio focado em educação, carreira e integração real, convido você a conhecer a OzDream. Somos uma comunidade pronta para ajudar famílias a viverem um intercâmbio do tamanho dos seus sonhos – e com a segurança de quem entende cada etapa desse processo.
Perguntas frequentes sobre intercâmbio em família
O que é intercâmbio em família?
Trata-se de uma experiência internacional em que pais, filhos e até outros membros se mudam juntos para outro país com objetivos educacionais, culturais e de desenvolvimento pessoal. Muitas vezes, todos participam de cursos, enquanto escolares e adolescentes buscam formação acadêmica.
Vale a pena levar os filhos juntos?
Na minha opinião, sim. Levar os filhos amplia o aprendizado, fortalece a convivência e facilita a adaptação no país de destino, principalmente para crianças e adolescentes. O segredo está no planejamento coletivo e no diálogo franco sobre expectativas e desafios.
Quais os melhores destinos para famílias?
Destinos como Austrália e Nova Zelândia se destacam pelos sistemas educacionais inclusivos, qualidade de vida e segurança. Esses países oferecem escolas preparadas para receber estrangeiros e valorizam a integração familiar. Falo com segurança porque vivenciei a adaptação de várias famílias nesses lugares.
Como escolher escola para as crianças?
O ideal é pesquisar escolas que valorizem a diversidade e ofereçam suporte a alunos estrangeiros. Avalie metodologia de ensino, localização, estrutura e apoio à adaptação. Visitar a escola, conhecer professores e conversar com outras famílias fazem toda diferença na escolha.
Quanto custa um intercâmbio familiar?
Os custos variam conforme destino, duração e perfil das escolas. Normalmente, incluem mensalidades escolares, moradia, visto, passagens, alimentação e despesas do cotidiano. Planejar com antecedência, simular gastos e buscar orientações financeiras especializadas ajudam muito a evitar surpresas. Na OzDream, nossas consultorias avaliam cada caso para montar o melhor roteiro.

