Nos últimos anos, acompanhar estudantes se preparando para o intercâmbio tem feito parte da minha rotina. Eu vivi de perto o desafio de planejar todos os detalhes, principalmente aqueles ligados ao dinheiro. Afinal, o sonho de estudar na Austrália ou Nova Zelândia pede mais que coragem: pede organização e informação confiável.
Se você já decidiu embarcar nessa jornada, precisa ter clareza sobre taxas, variação cambial, acomodação e seguro viagem. Esses são os pilares de um planejamento financeiro saudável e que garante tranquilidade, desde o Brasil até o destino final. Sinto que compartilhar essa experiência pode te ajudar a evitar surpresas e focar no que mais importa: aproveitar cada momento do intercâmbio com propósito, como defendo na OzDream.
Organizando o orçamento: o que considerar antes de tudo
Eu aprendi que não existe intercâmbio igual ao outro, mas todo estudante atravessa dúvidas parecidas na etapa inicial.
- Matrícula da escola ou universidade
- Visto e taxas consulares
- Passagem aérea internacional
- Seguro saúde obrigatório
- Hospedagem e custo de vida
- Reserva para emergências
O investimento previsto pelo programa Ganhando o Mundo, por exemplo, mostra que alimentação, hospedagem, transporte, vistos, exames, vacinas, seguro-viagem, material didático e até auxílio mensal devem entrar na conta antes de embarcar. Este é um excelente ponto de partida para quem não sabe por onde começar.
Taxas e custos obrigatórios: entenda e planeje
Quando comecei a montar meu próprio planejamento, a lista de taxas parecia interminável. Mas, colocando tudo na ponta do lápis, o cenário clareia. Estas são as principais cobranças:
- Taxa de matrícula: valor cobrado pela instituição para inscrição no curso escolhido.
- Taxa do visto: pagamento feito ao governo do país destino, obrigatório em quase todos os programas.
- Seguro saúde internacional: exigido por escolas e imigrações, ele te protege contra despesas médicas durante a viagem.
- Passagens aéreas: apesar da variação, comprar com antecedência geralmente sai mais em conta.
Além das taxas “fixas”, existem despesas variáveis, como traslado no destino, alimentação e material escolar. Aqui, quem já viajou me disse: é melhor superestimar do que ser pego de surpresa.
A variação do câmbio e como lidar
Conviver com o sobe-e-desce do dólar australiano e do dólar neozelandês pode assustar até os mais experientes. Em meus planejamentos, sempre considerei uma margem de segurança.
Reservar um extra para variações cambiais traz paz ao longo dos meses.
A dica que sempre segui foi: fuja de comprar tudo de uma vez. Comprar moedas aos poucos e simular o total em reais ajuda a suavizar a pressão do câmbio.

Outro ponto importante é considerar taxas de transferência internacional. Existem métodos diferentes para enviar dinheiro ao exterior e cada um cobra valores distintos. Vale calcular bem antes de fechar contrato com bancos ou casas de câmbio – cada centavo faz diferença no orçamento final.
Hospedagem: quanto custa morar fora?
Moradia costuma ser o maior gasto ao longo do intercâmbio. Por isso, busco sempre orientar estudantes a pesquisarem antes de fechar qualquer contrato.
- Casa de família (homestay): ideal para quem busca mais imersão cultural e suporte local.
- Residência estudantil: oferece mais interação com outros intercambistas e costuma ter estrutura prática.
- Aluguel independente (share house, studio, apartamento): permite maior autonomia, mas exige atenção em contratos, depósitos de segurança e contas extras.
Eu percebi que cada modalidade tem perfil e valores muito variados. Na Austrália, por exemplo, o aluguel semanal pode surpreender, principalmente em cidades grandes, enquanto em cidades menores há boas oportunidades. O segredo está em avaliar qual opção faz sentido para seu perfil e bolso.

Há quem prefira garantir as primeiras semanas de acomodação antes de sair do Brasil e depois buscar opções mais baratas ao chegar. Essa estratégia pode funcionar bem, desde que planejada com antecedência – algo que a comunidade OzDream incentiva bastante, inclusive por meio do aplicativo de apoio exclusivo aos estudantes.
Seguro viagem: proteção obrigatória para sua jornada
Seguro não é gasto opcional: é obrigatório e pode evitar problemas gigantescos no dia a dia. Muita gente deixa para última hora, mas recomendo fortemente comparar coberturas e entender as exigências do país destino. Austrália e Nova Zelândia têm sistemas de saúde eficientes, mas o acesso do estudante estrangeiro, sem seguro válido, pode ser caríssimo.
Ter um seguro viagem robusto é tão importante quanto ter o visto aprovado.
No intercâmbio, imprevistos acontecem. Doenças simples até acidentes exigem preparo. E, na dúvida, sempre converse com especialistas – o suporte da OzDream inclui orientação detalhada sobre o tipo de cobertura ideal para cada perfil.
Dicas para um controle financeiro tranquilo
Depois de ver muitos estudantes se enroscarem em pequenas despesas, compartilho o que mais recomendo:
- Monte uma planilha ou use apps para registrar todos os gastos prévios e estimativas dos meses no exterior.
- Inclua uma margem extra para emergências (de 10% a 20% do total previsto).
- Simule gastos no destino usando fontes confiáveis ou relatos de quem está lá.
- Revise seu plano mensalmente, ajustando o necessário conforme surgem novas despesas.
- Aproveite tecnologias: a OzDream, por exemplo, disponibiliza a DreamMate e canais para tirar dúvidas rápido e ajustar o orçamento em tempo real.
Um intercâmbio bem planejado financeiramente é aquele que te permite crescer com segurança, sem passar sufoco nem excluir experiências fundamentais.
Conclusão
O segredo do sucesso está em se informar e buscar apoio de quem realmente conhece a jornada do intercâmbio. Ao criar seu planejamento financeiro com objetividade, você investe não só em estudo, mas em qualidade de vida e bem-estar do início ao fim.
Se deseja ajuda personalizada, recursos exclusivos e contato direto com outros estudantes, te convido a conhecer melhor a OzDream. Aqui, acreditamos que cada detalhe faz diferença para transformar o seu intercâmbio num projeto de vida real e possível.
Perguntas frequentes sobre o tema
Como calcular os custos de um intercâmbio?
Para calcular, faça uma tabela incluindo todas as despesas fixas e variáveis: escola, visto, passagem, seguro, acomodação estimada, alimentação, transporte local, material didático, lazer e uma reserva para emergências. Some tudo e acrescente uma margem de 10% a 20%. Lembre-se de considerar possíveis mudanças cambiais e taxas de transferência internacional. Programas como o Ganhando o Mundo publicam listas detalhadas que podem servir de guia.
Qual o melhor momento para comprar câmbio?
Costumo recomendar a compra de moeda estrangeira parcelada: vá comprando pequenas quantias ao longo dos meses que antecedem sua viagem. Assim, você diminui o impacto das variações. Evite concentrar tudo em um único dia ou esperar o “menor valor do ano”, pois o risco de altas inesperadas é real. Planejamento prévio é sua melhor estratégia.
Como economizar com moradia no intercâmbio?
Pesquise bastante antes de fechar com qualquer modalidade de hospedagem. Busque opiniões de outros estudantes, avalie contratos (principalmente os de aluguel independente) e considere começar por opções mais tradicionais, como homestay ou residências estudantis. Assim, você ganha tempo para se adaptar e encontrar alternativas mais baratas já no destino, como dividir apartamento com outros estudantes, prática comum na Austrália e Nova Zelândia.
Seguro viagem é obrigatório para intercâmbio?
Sim, o seguro viagem é sempre obrigatório para estudantes estrangeiros na Austrália e na Nova Zelândia. Os governos exigem comprovação desse item para emissão do visto e matrícula em escolas e universidades. Olhe com atenção para coberturas de saúde, acidentes, repatriação e até extravio de bagagem. A escolha correta pode poupar grandes dores de cabeça.
Quais são as principais taxas envolvidas?
Entre as taxas principais estão matrícula escolar, taxa do visto, exame médico obrigatório, seguro viagem internacional, traslado no destino e, claro, as passagens aéreas. Cada país e instituição tem seus próprios valores e exigências. Procure ler a documentação oficial e sanar dúvidas com agências confiáveis. No universo de intercâmbio, nenhuma despesa é “boba” ou dispensável.

