Viajar para outro país com o objetivo de estudar e ganhar experiência profissional sempre foi um sonho comum entre jovens adultos do Brasil. Nos últimos anos, percebo que a Nova Zelândia se destacou no radar de quem busca qualidade de vida, aulas de alto nível e oportunidades de trabalho enquanto aprende. Decidi escrever este guia para ajudar quem também deseja trilhar esse caminho, agora que as opções para brasileiros estão cada vez mais acessíveis e procuradas.
Por que escolher a Nova Zelândia?
Em minhas pesquisas recentes, notei que a Nova Zelândia ficou na sexta colocação entre os destinos mais escolhidos por brasileiros, subindo uma posição no ranking em relação a 2024, segundo a pesquisa anual da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta). Não é difícil entender os motivos desse crescimento. O país oferece segurança, natureza inspiradora, sociedade acolhedora e instituições reconhecidas. Outros fatores também merecem destaque:
- Permissão para trabalhar durante os estudos em vários tipos de visto estudantil;
- Mercado de trabalho aberto para estudantes internacionais em setores com demanda;
- Índice alto de aprovação e satisfação dos estrangeiros, como comprovado na Pesquisa de Experiência de Estudantes Internacionais, onde 86% avaliaram positivamente a experiência;
- Suporte das escolas e até apoio da comunidade local, o que faz diferença no cotidiano;
- Facilidade de integração de brasileiros, inclusive por meio de ações de projetos como o nosso, a OzDream, que conecta estudantes e orienta em cada passo do intercâmbio;
- Paisagens exuberantes, perfeitas para quem busca mais qualidade de vida no dia a dia.
A Nova Zelândia é sinônimo de oportunidade e acolhimento.
Além disso, o país recebeu, em 2023, mais de 69 mil estudantes internacionais, com destaque para o aumento de brasileiros, conforme dados oficiais.
Passo a passo para estudar e trabalhar na Nova Zelândia
Costumo dizer que planejamento é o grande segredo para um intercâmbio bem-sucedido. Então, listo abaixo as etapas mais importantes para jovens adultos decididos pela experiência neozelandesa.
- Definir objetivo e escolha do curso: O primeiro passo é entender exatamente o que deseja: melhorar o inglês? Fazer um curso técnico? Buscar graduação ou pós? A finalidade do estudo influencia o tipo de visto e até as possibilidades de trabalho.
- Pesquisar instituições e cidades: A Nova Zelândia conta com cidades cosmopolitas como Auckland e Wellington, e centros menores com clima estudantil mais tranquilo. A escolha da cidade pode impactar o custo de vida e o estilo da experiência.
- Verificar requisitos e documentação: Dependendo do curso, será preciso apresentar comprovação de renda, histórico escolar e proficiência em inglês. Em cursos de idiomas, o nível pode ser avaliado na própria chegada.
- Aplicação para visto estudantil: Esse é um dos momentos mais decisivos. O visto de estudante geralmente autoriza trabalho em tempo parcial. O site oficial do governo detalha toda a documentação necessária.
- Preparação financeira: Organize recursos para passagem, seguro-saúde, comprovação de renda para o visto e os primeiros meses. Também sugiro reservar um extra para imprevistos.
- Planejar moradia: Acomodação pode ser em casa de família, alojamento estudantil ou aluguel compartilhado. Pesquise previamente, pois encontrar um bom lugar é determinante para o sucesso da adaptação.
- Buscar o primeiro trabalho: No primeiro mês, muitos estudantes conseguem vagas em restaurantes, cafeterias, hotéis ou supermercados. O emprego deve ser compatível com o visto.
- Participar de comunidades: Fazer parte da comunidade OzDream, por exemplo, ajuda a trocar dicas e conectar brasileiros que já passaram por essa jornada. Isso acelera a adaptação e o aprendizado.
Como é estudar e trabalhar na prática?
Viver na Nova Zelândia como estudante-trabalhador é uma rotina de crescimento. No início, é normal sentir apreensão com o idioma, com as diferenças culturais e até com o clima, bem diferente do Brasil. Porém, logo o país mostra seu lado acolhedor.
As vagas de meio período, geralmente permitindo até 20 horas por semana, são as mais comuns. Muitos dos meus contatos relataram que, além de ajudar nas finanças, o emprego foi a principal ponte para o domínio do inglês, além de dar autonomia. Entre as áreas em alta estão:
- Atendimento ao público (cafés, restaurantes, lojas);
- Setor de turismo e hotelaria;
- Limpeza e manutenção;
- Serviços sazonais em fazendas na época de colheita.
Dentro e fora da sala de aula, o processo de adaptação é impulsionado pelo contato constante com a cultura local e outros estudantes internacionais. Vejo que jovens adultos valorizam estar em uma sociedade aberta e segura, onde existe incentivo à diversidade.
Qual o perfil do estudante brasileiro na Nova Zelândia?
Segundo minha experiência junto à comunidade OzDream, vejo perfis bem variados entre brasileiros. Muitos chegam com o sonho de aprimorar o inglês e ganhar independência. Outros, já formados ou em fase universitária, buscam especialização ou inclusão no mercado de trabalho internacional.
Um dado interessante do Intercâmbio de estudantes do ensino médio mostra que 300 alunos de Paraná e São Paulo desembarcaram recentemente para estudar com bolsas, reforçando o crescimento dos programas e oportunidades para jovens de várias idades.
Integração e suporte ao estudante brasileiro
Nosso papel enquanto OzDream é oferecer não apenas suporte técnico, mas parceria real. Sabemos como pode ser difícil encarar um novo continente, por isso acompanhamos desde o planejamento até os primeiros passos na Nova Zelândia, auxiliando com:
- Orientação sobre documentação e vistos;
- Indicação de escolas, faculdades e cursos profissionais adequados ao perfil do aluno;
- Apoio emocional e prático na chegada;
- Acesso ao app OzDream e à DreamMate, que entregam conteúdos personalizados e conectam estudantes em rede;
- Soluções para moradia e auxílio para buscar o primeiro trabalho;
- Construção de contatos com consultores e especialistas parceiros para temas de carreira e imigração.
A experiência vai além da sala de aula: é transformar a vida no país dos sonhos.
Vale a pena apostar na Nova Zelândia hoje?
Fazendo um balanço do que investiguei e vivi indiretamente acompanhando muitos OzDreamers, afirmo: a Nova Zelândia oferece um dos cenários mais acolhedores e seguros para brasileiros crescerem estudando e trabalhando. Com índices positivos de satisfação, estrutura de ensino e integração, o país não só acolhe bem como gosta de ser transformado pela diversidade cultural. Isso é comprovado pela pesquisa anual que mostra que a maioria dos neozelandeses valoriza a chegada de estudantes internacionais (dados públicos).
Conclusão
Viver, estudar e ter uma experiência profissional na Nova Zelândia pode ser o divisor de águas para jovens adultos brasileiros. Em meu ponto de vista, não se trata só de evoluir academicamente, mas de conquistar uma nova visão de mundo, impulsionando projetos pessoais e profissionais.
Se você se identifica com esse propósito, recomendo que conheça melhor a atuação da OzDream, converse com quem já trilhou esse caminho e prepare suas malas. Sua jornada de crescimento pode começar agora!
Perguntas frequentes
Como funciona o visto para estudar e trabalhar?
O visto de estudante na Nova Zelândia permite que estrangeiros estudem em cursos reconhecidos e, geralmente, trabalhem por até 20 horas semanais durante as aulas e período integral nas férias. A aplicação requer aceitação pela escola, comprovação de renda mínima, seguro-saúde e documentos específicos. Após aprovação, o estudante já pode buscar vagas compatíveis com o visto.
Preciso falar inglês para trabalhar lá?
Ter um nível básico de inglês facilita muito, principalmente para vagas no comércio e serviços, mas não é impeditivo para empregos que exigem menos contato com o público, como limpeza ou cozinha. Muitos estudantes vão para aprimorar o idioma na prática; com o tempo, as oportunidades aumentam com o domínio da língua.
Quanto custa estudar e trabalhar na Nova Zelândia?
O custo depende do curso, da cidade e do estilo de vida. Em média, uma mensalidade de inglês pode variar de NZ$ 280 a NZ$ 450 por semana. É exigida uma comprovação de renda mínima, além dos gastos com moradia, alimentação e transporte. Trabalhando em tempo parcial, é possível ajudar nos custos diários. Seguro-saúde e passagens são obrigatórios no planejamento financeiro.
Quais são os melhores empregos para brasileiros?
Entre os empregos mais populares estão funções em cafés, restaurantes, hotéis, supermercados, hortas e serviços de limpeza, além de demandas sazonais como colheita. O país valoriza esforço e oferece oportunidades para quem demonstra comprometimento.
Vale a pena estudar e trabalhar na Nova Zelândia?
Sim, a Nova Zelândia proporciona crescimento pessoal, qualificação internacional e possibilidade de ingresso em um mercado de trabalho justo e acessível para estudantes estrangeiros. Os altos índices de satisfação registrados por estudantes demonstram que a experiência pode ser transformadora para brasileiros dispostos a encarar esse desafio.
